JULGO
Sonhei que eu tinha a lei nas mãos. Que eu tinha A Palavra. Que era meu dom. Eu, com meu dedo indicador, firme, tinha o poder de julgar as pessoas.
Elas não podiam reagir. Meu julgamento era implacável. Com um disparo cruel, perfurava o santuário de cada ser vivente e lhes enquadrava com rigor.
Sonhei que eu tinha a lei nas mãos.
E então eu vi que eu de nada tinha de especial...
E eu vi que eu era humano.
Há 10 anos
Um comentário:
A maioria das pessoas não vê que é humana.
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