sexta-feira, 19 de setembro de 2008

E todos se lembrarão de mim como...

UM TIPO DE MONSTRO

Eu sou o nada
Uma não-pessoa
Que destoa
O que esmera
De forma sincera
Uma derrota
Idiota
Amargurada

Não me olhe
Pois eu sou o nada
Me humilhe
Faça o favor
Traga pavor
Para minha mente
Castigada
De repente
Até sinta dor

Egoísmo
Sou a não-pessoa
Meu eu voa
No teu cinismo
Bem na proa
Se alarme
Me desarme

Sou a lua
Não aguento
Mais tormento
Vou pra rua
Ela é tua?
Diz que não
Faz menção
Insinua

Eu sou o nada
Uma não-pessoa
Que desabotoa
Ilusão criada
Desfigurada
Pelo nada
Que é o não-ser
E não pertencer

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