segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Algo que sempre ilumina




(Pra evitar conflitos, melhor colocar esse "presente" aqui hahahaha)

SOLZINHO

Longe
Na infinita escuridão
Aonde habitam as estrelas
Calor emitido na solidão
Quase não se pode vê-las

Pequeno vibrar de palavras
Trôpegas escusas
Como se sua presença
Sesse algo indesejado
Um incômodo não planejado
Que surge de dentro

Doce desajeito
Um despasso que é perfeito
Mesmo que não se visse
Temeria que partisse
Pois seguindo sua ausência
O inverno chegaria
Não seria coincidência

No escuro que não é espaço
Vejo e ultrapasso
Os muros de marfim
Então vai ser assim

Pois tão brancos como tais barreiras
É o sorriso infantil
Nem o homem mais vil
Falaria asneiras
Diante de sua pequena
Porém não inferior
Alegria nem um pouco amena

Pena ela não entender
Uma mania incessante
Chega a ser tocante
Como quer se esconder

Como o sol que se põe
Sentimento que sobrepõe
Não esconda a sua quentura
Embalada com ar de criança
Com gosto de travessura

Espero que aprenda
E finalmente entenda
Que sua pequeneza
Não tem paralelo
Com o que está no interno
Uma imensa e incontável grandeza
Que ilumina até o inferno

(Parabéns, Débora ^^)

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