Há 10 anos
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Ainda bem que é quase imperceptível
SUSSURROS DE UM EGOÍSTA
Lamentação constante
Porém olhe pro lado
Não verá uma fonte de lamento
Mas a boca incessante
E o olhar cabisbaixo
Já entrega o veredicto
És um egoísta convicto
Reclamar do reclamar
E o vazio esvaziar
É a lida diária
Contemplação exclusiva
Do negativismo
Um grande niilismo
Me sinto culpado
Tanto a celebrar
E o poço ainda me atrai
Me sinto cansado
Tanto a completar
E o vazio me esvai
Me sinto soterrado
Tanto pra alegrar
E meu corpo me cai
Nos momentos de angústia
Apenas a certeza fúnebre
De uma incerteza
Me falta grandeza
Até para certo estar
E então sussurro para mim mesmo
Num sopro infinito do lamentar
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário