
(Pra evitar conflitos, melhor colocar esse "presente" aqui hahahaha)
SOLZINHO
Longe
Na infinita escuridão
Aonde habitam as estrelas
Calor emitido na solidão
Quase não se pode vê-las
Pequeno vibrar de palavras
Trôpegas escusas
Como se sua presença
Sesse algo indesejado
Um incômodo não planejado
Que surge de dentro
Doce desajeito
Um despasso que é perfeito
Mesmo que não se visse
Temeria que partisse
Pois seguindo sua ausência
O inverno chegaria
Não seria coincidência
No escuro que não é espaço
Vejo e ultrapasso
Os muros de marfim
Então vai ser assim
Pois tão brancos como tais barreiras
É o sorriso infantil
Nem o homem mais vil
Falaria asneiras
Diante de sua pequena
Porém não inferior
Alegria nem um pouco amena
Pena ela não entender
Uma mania incessante
Chega a ser tocante
Como quer se esconder
Como o sol que se põe
Sentimento que sobrepõe
Não esconda a sua quentura
Embalada com ar de criança
Com gosto de travessura
Espero que aprenda
E finalmente entenda
Que sua pequeneza
Não tem paralelo
Com o que está no interno
Uma imensa e incontável grandeza
Que ilumina até o inferno
(Parabéns, Débora ^^)
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